2 anos;

Bom, depois de assistir na Discovery o documentário Jump London, fiquei abismado de cara! e nos intervalos do programa eu ficava a pular meu sofá imitando o Sebastien (haha), depois fui buscar na Internet procurei comunidades e tudo mais; liguei para o Ettore, falando que aquela brincadeira de pular tinha um nome.
Desde então começamos a praticar, acho que ninguém da cidade praticava. Ou se praticava nunca os conheci. Por não ter(aqui eu não vi) alguém mais experiente que nos orientasse agente pulava de lugares altos sem nos preocupar e sem preparo físico. Nossos treinos eram apenas vaults e mais vaults, e muitas vezes eu preferia dar landing onde seria melhor um rolamento, simplesmente por não saber rolar, mas não deixava de pular; e claro, acho legal pular, a sensação é muito boa. Estar no ar. Vendo o chão se aproximando. Mas se eu quiser continuar tendo essa sensação tenho que pular MUITO raramente, essa minha idéia não veio de uma hora para a outra, sempre via nos comentários dos meus vídeos sobre não pular de altura, antes ignorados, hoje entendo.
Enfim, acho q são fases de aprendizagem do parkour, começamos com apenas vaults nos treinos, e hoje poucos vaults porem muitos wall runs e movimentos que exigem mais força envolvida.
Do que eu me arrependo de feito no passado foram os pulos altos, treinar pouco força e resistência, o resto foi bom pois me deu agilidade e facilidade.
O PKJUND foi formado pelo Caue, andré e Luan ( os que continuam treinando ) três meses depois de eu o Ettore e o Fernando( que parou de treinar) começarmos, marcamos um treino junto através do Orkut. E depois de muitos treinos juntos nos unimos à “família”( assim que eu gosto de chamar ).
Dividimos bastante coisa sobre movimentos e teoria, o que muita gente pergunta pra mim é se nos treinos existe professor, e eu digo que não, apenas uma troca de conhecimentos entre traceur e outro.
No começo tinha a idéia de praticar para impressionar as pessoas, hoje isso mudou. Agora penso em ser útil para mim ou para alguém, por isso às vezes ando pelas calçadas olhando a minha volta, reparando em cada pessoa.
Não sou nenhum culto do parkour, muito menos dito regras, fiz esse texto apenas por vontade e queria falar um pouco da minha historia( e um pouco da do Ettore que foi parecida com a minha) nesses dois anos de parkour.


Obrigado e bons treinos


César.